A chegada da frente fria e das chuvas reduziu drasticamente os focos de incêndio no Pantanal, mas é necessário manter o alerta para o retorno da seca e do calor.
A Terra Indígena (TI) Kadiwéu, localizada no Pantanal, no Mato Grosso do Sul, na parte oeste, município de Porto Murtinho, apresentava com vários focos ativos como mostra imagem do dia 22 de agosto. O Firms (Fire Information for Resource Management System) da Nasa indica a redução desses focos após a chegada da frente fria e das chuvas.
Segundo a especialista da Ecoa, Fernanda Cano, cerca de 148 mil hectares foram varridos pelo fogo.
A TI Kadiwéu possui 539 mil hectares, e grande parte dessa área foi arrendada pelos indígenas para pecuaristas.
Em Porto Esperança, comunidade situada às margens do rio Paraguai, a jusante de Corumbá (MS) e que foi ameaçada pelo fogo, o Firms não indica focos ativos hoje. Na região, 13.680 hectares foram destruídos pelos incêndios.
Na fronteira de Corumbá (MS) com a Bolívia, o fogo já consumiu aproximadamente 63.922 hectares.
Na Terra Indígena Baía dos Guató, no Mato Grosso, cerca de 106 mil hectares já foram devastados.
