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Marinha do Brasil solicita correção em texto sobre régua que mede nível do rio Paraguai em Bela vista do Norte. A operação da régua é da Agencia Nacional de Águas e esta não tem fornecido os dados desde 29 de julho de 2024

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Foto: Acervo Ecoa

A Tenente Melina da Marinha, entrou em contato e solicitou um ajuste no trecho de publicação sobre o rio Paraguai. O trecho é o seguinte: “Outra referência é Bela Vista do Norte, nos limites entre MT, MS e Bolívia. Neste local se tem uma ideia mais atualizada da parte norte, considerando a contribuição boliviana. A Marinha não atualizou medidas desde 29 de julho de 2024, sendo a última medida registrada de 3,02 metros”. O texto foi corrigido, acrescentando a importância das medidas diárias nesse local, parte da ilha Insua, onde existe uma TI Guató e uma base do Exército Brasileiro.

A Tenente informa que a Marinha “registra as medições para utilizar na navegação, mas a régua mesmo não é nossa, é da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico)” e que apresentou problemas sendo solicitada a recuperação. A ANA informou que isso ocorreria até o dia 4 de setembro. A Ecoa considera as informações diárias sobre o rio Paraguai fornecidos pela Marinha, desde Cáceres (MT) ao norte, até Porto Murtinho, no final do Pantanal, fundamentais para saber o que ocorre na planície pantaneira e mesmo fazer projeções sobre condições de secas e cheias, fundamental para inúmeras situações no Pantanal, dentre elas a possibilidade de incêndios.

A Marinha disponibiliza dos últimos 5 anos sobre o rio Paraguai e do rio Cuiabá, em Cuiabá (MT). O monitoramento e divulgação de informações como o do Serviço Geológico do Brasil é limitado para atender para os que necessitam saber sobre Pantanal diariamente. Agradecemos o contato da Tenente e parabenizamos a Marinha pelo trabalho que realiza.

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