O crescimento do mercado de energia solar no Brasil pode ter um impacto positivo na geração de empregos no país. Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que o setor deve gerar mais de 120 mil novos empregos aos brasileiros em 2020.
As oportunidades serão tanto de nível superior, como engenheiros e administradores, quanto de nível médio/técnico, como instaladores de painéis fotovoltaicos e eletricistas, além de profissionais da área de logística, por exemplo.
As perspectivas para o setor são de encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produtivos do setor. A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados.
Esse crescimento foi impulsionado, em parte, pela redução no preço dos painéis solares, o que tem incentivado a instalação tanto por parte de consumidores pessoa física, quanto de empresas.
De janeiro a julho de 2019, houve uma redução média de 8,9% no preço final dos sistemas fotovoltaicos, de acordo com a consultoria Grenner. Um estudo estratégico divulgado pela empresa mostrou ainda que o número de instalações conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), nos três primeiros trimestres deste ano, cresceu 86% em relação a 2018.
A Absolar projeta ainda um crescimento do segmento de geração distribuída de 170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2 GW para 5,4 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 25%, saindo dos atuais 2,4 GW para 3 GW.