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Morte de abelhas indicam contaminação sistêmica

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Fonte: www.biodiversidadla.org

O pesquisador brasileiro, Dayson Castilhos, descobriu em sua tese de doutorado “Desaparecimento e morte de abelhas no Brasil, registrados no aplicativo Bee Alert”, a correlação entre o uso de agrotóxicos em lavouras agrícolas e a mortandade de abelhas. A descoberta foi feita a partir de análises toxicológicas em duas matrizes de abelhas africanizadas em seis estados brasileiros, especificamente nos estados que possuem um alto índice de mortandade das espécies, como é o caso do RS, SC, SP, MS e MT. Nestes estados, o índice de perda de colônias chegou a 52%.

As análises também apresentaram uma frequência de contaminação de 92% nas abelhas mortas, ou seja, o percentual de agrotóxicos contido nas amostras demonstra o nível letal. No que diz respeito às abelhas coletadas vivas, foi encontrada uma frequência de contaminação de 14%, ou seja, um percentual quantificado a nível sub-letal.

Em entrevista dada ao portal IHU On-Line, o pesquisador também ressalta que a mortandade das abelhas são “indicadores biológicos” da saúde do meio ambiente, pois indicam a possibilidade de um maior nível de contaminação, que atinge o solo, os humanos e o próprio bioma.

Acesse a entrevista com Dayson Castilhos na íntegra.

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