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Municípios paranaenses se unem para evitar a exploração de gás de xisto

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Reunião preparatória para audiência pública em Xambrê. Foto: No Fracking Brasil
Reunião preparatória para audiência pública em Xambrê. Foto: No Fracking Brasil

Em Junho,  Altônia e Xambrê, no noroeste do Paraná, aprovaram leis que limitam a exploração de petróleo e gás em seus territórios.

Com essas cidades, já são 58 municípios no país que tentam banir a exploração de reservas não convencionais, como o gás de xisto e temem os riscos ambientais associados à atividade petrolífera e a competição por fontes de água.

Umuarama também entrou nesta lista no dia 14 de maio, quando todos os vereadores da cidade aprovaram à proposta de proibir concessão de alvarás para a exploração de petróleo e gás.

A união paranaense contra o petróleo começou em 2013, depois da 12° Rodada de Licitações da ANP (Agência NAcional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Naquele Leilão, ao todo, a ANP leiloou 72 blocos exploratórios, com foco na busca por gás.

No Paraná, o potencial está em reservas não convencionais, como é conhecido o gás de xisto, que só pode ser extraído com o fraturamento hidráulico.

Entre os riscos apontados pelas cidades estão: contaminação do solo e lençois freáticos por produtos químicos e falha no abastecimento devido ao uso intensivo de água.

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