O papel protagonista das ONGs no desastre da Vale

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Foto: Adriano Machado / Reuters

Via Clima Info.

Alexandre Mansur escreveu um artigo na Época mostrando como ONGs e suas redes vêm assumindo protagonismo “para documentar os impactos iniciais, entender a dimensão da tragédia e dar voz aos atingidos”, nas palavras de Fabiana Alves, do Greenpeace. Lições do desastre da Samarco foram aprendidas e a reação das organizações da sociedade foi muito mais rápida e mais eficaz. Mais, elas entendem que o período de comoção geral passa e sobra muito trabalho a ser feito depois que o desastre sai das primeiras páginas.

Mansur descreve o que vem pela frente, que “vai desde assistência técnica para agricultura sustentável (capaz de ajudar na regeneração ambiental da vegetação e do rio) até orientação para mediação de conflitos, desenvolvimento de lideranças locais, valorização da cultura da região, criação de novas relações comerciais e de produção para compensar os impactos econômicos do desastre.”

Em tempo: Ricardo Salles bloqueou o Observatório do Clima e o Greenpeace da sua conta no Twitter, “porque a turma estava tumultuando, ao invés de debater”. O ministro que mais ama microfones e holofotes se recusou a conceder audiência para uma ONG dizendo que não tinha tempo.

Foto: Adriano Machado / Reuters

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Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.