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O reflorestamento e as organizações em defesa do meio ambiente

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Projeto Ciência Cidadã é considerado exemplo em texto da Universidade de São Paulo. Foto: Divulgação.

O projeto “Ciência Cidadã: assegurando a vida, a floresta e o carbono na terra” da Ecoa teve início em 2015, com objetivo principal de reflorestar regiões denominadas Áreas de Preservação Permanente (APPs), em assentamentos rurais de Mato Grosso do Sul, para que ocorra a redução na quantidade de carbono na atmosfera.

Dentro dessa proposta, está também a recuperação de nascentes degradadas. Para tanto, foi necessária uma ação de plantio de mudas, porque fora observado durante as etapas de desenvolvimento e aplicação do projeto, que algumas árvores podiam se regenerar e outras não.

O projeto Ecoplantar apoiou a Ecoa no processo de reflorestamento, com as mudas, já que ambas as organizações têm a vertente socioambiental, em defesa do meio ambiente, considerando as populações locais e seu bem estar. Ecoplantar também atua em locais degradados para preservação da área de entorno dos córregos e de nascentes, em Campo Grande. Por meio da ferramenta Ciência Cidadã, houve a possibilidade de expandir esta atividade de reflorestamento.

Segundo a consultora da Ecoa, Nathália Ziolkowski, os apoios técnico-científicos são de extrema importância para o desenvolvimento dos projetos nos assentamentos e, no caso da Ecoplantar, para o acesso a muda nativas do Cerrado, com o propósito de reflorestamento e conservação.

Os assentamentos beneficiados pelo projeto foram: Bandeirantes e Boa Esperança, em Miranda, e Andalucia, em Nioaque, sendo que estas são regiões de importante drenagem dos rios da Bacia do Alto Paraguai, e de importância para a conservação do Pantanal. Até então, foram protegidas cinco nascentes e envolvidas 15 propriedades de agricultores familiares. Junto as árvores nativas, estão as que trazem alternativa na renda das famílias, como bocaiúva e acuri.

Saiba mais sobre o Ciência Cidadã e Ecoplantar.

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