Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países ricos, mostra que, em 2015, a OCDE concedeu subsídios a combustíveis fósseis num montante entre US$ 375 e US$ 473 bilhões. Apesar de enorme, o valor quebra a tendência de aumento que vinha acontecendo desde a recessão em 2008-09.
Em 2014, o valor tinha sido superior a US$ 500 bilhões. Gasolina, diesel, carvão mineral e gás natural tiveram seus preços distorcidos por esses subsídios. Como parte importante destes combustíveis é usada para gerar eletricidade, que também é subsidiada, o montante total passa dos US$ 500 bilhões. Tanto o G7 quanto o
G20 tinham prometido eliminar subsídios fósseis ineficientes. Logo, subsídios “eficientes” vão continuar incentivando emissão de gases de efeito estufa.