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Pantanal e o risco ecológico: Propostas metodológicas de análise

2 minutos de leitura

Cuiabá Marco Pantanal – Maio de 2018.

Pesquisadores, pescadores e representantes de comunidades tradicionais e de organizações não governamentais reuniram-se entre os dias 10 e 11 de maio em Cuiabá/MT, para tratar dos atuais problemas do Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai (BAP) e propostas para o desenvolvimento regional.

“O que aconteceu nesses cinco anos?” foi a pergunta colocada na apresentação de Cassio Bernardino (WWF – World Wildlife Fund) e respondida a partir de dados coletados e estudados pela WWF que resultam da Análise de Risco Ecológico da Bacia do rio Paraguai – a Bacia onde está o Pantanal.

Chamado no documento de análise de “principal artéria do Pantanal”, o rio Paraguai sofre com uma série de estressores como as hidrelétricas – tratadas em apresentações prévias –, pecuária, Hidrovia, entre outros. O trabalho permite avaliar os impactos e definir os índices de risco ecológico.

Estressores e medidas de frequência consideradas para definir índices de risco ecológico (WWF)
Estressores e medidas de frequência consideradas para definir índices de risco ecológico (WWF)

No marco da discussão sobre o Pantanal, esta foi uma das propostas de análise de grande importância, pois também contribui para mensurar ameaças à vida selvagem e aos recursos hídricos.

Um resultado: 40% da parte alta da Bacia do rio Paraguai – o chamado ‘planalto’ – está sob alto risco ecológico.

Toda a agenda discutida na reunião em Cuiabá estará disponibilizada em publicações diárias no site da Ecoa. Acompanhe.

 

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