Paraguai Mirim

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Comunidade localizada na região de confluência do rio Paraguai com o rio Paraguai Mirim, (18°29’23.55″S e 57°24’27.46″W), ao sul da comunidade do São Lourenço e a 140 km da cidade de Corumbá. Assim como a comunidade da Barra do São Lourenço, a do Paraguai Mirim também não possui acesso por estradas. Atualmente é habitada por 38 famílias, das quais cerca de 80% são pescadores e coletores de iscas vivas. No total são 216 pessoas, moradoras fixas, espalhadas por um vasto território nas margens do rio Paraguai, do Paraguai-Mirim e seus corixos. A média de filhos por famílias é de 5,4. Possui uma escola municipal em funcionamento.

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Em novembro de 2023 a Ecoa participou de reunião com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentando a necessidade de o Banco tivesse especial atenção para a América do Sul quanto à questão climática. A região precisaria do BID para apoiar projetos voltados para a mitigação de eventos climáticos extremos em diferentes territórios. As cidades “biomas” precisam de apoio especial para medidas básicas como a arborização adequada a esses novos tempos.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, criador da RPPN Água Branca – nova reserva reconhecida oficialmente pelo ICMBio, que garante a proteção definitiva da segunda maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, no município de Pedro Gomes.Seu Nelson foi recebido pela pesquisadora Fernanda Cano, e Alcides Faria, diretor institucional e um dos fundadores da Ecoa, e conversaram sobre as possibilidades que se abrem com a preservação da cachoeira e a criação da RPPN.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, proprietário da

Paraguai Mirim e São Francisco

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As duas comunidades estão localizadas a 140 km do núcleo urbano de Corumbá, mais especificamente na região de “confluência” entre o rio Paraguai e seu “braço” – o Paraguai-Mirim – e o acesso somente é possível por barco. As famílias estão distribuídas ao longo do curso do Paraguai-Mirim e do próprio rio Paraguai. Aqui são apresentadas em conjunto porque formaram núcleos que se tornaram independentes recentemente e, portanto, suas características são similares.

Formam o maior aglomerado, com um total de 38 famílias, aproximadamente 220 pessoas, que vivem da coleta de iscas-vivas e da pesca artesanal – 80% dos moradores – e, quando o ambiente permite, realizam plantios de subsistência. Os principais cultivares são: mandioca, milho, batata e abóbora. Em caso de excedente de produção, realizam a troca ou mesmo a venda dos produtos. A renda familiar não ultrapassa 800 reais.

As casas foram construídas pelos próprios moradores e são de madeira ou de pau-a-pique, cobertas com “Eternit” ou da combinação de palha de palmeira de acuri (Attalea phalerata Mart. ex. Spreng) e lona. Não possuem esgoto, água tratada, e nem acesso a energia elétrica. Todos têm fogão a lenha e a maioria possui telefone celular, já que na região existe sinal de rede móvel.

Em 1973, foi criada uma Associação de Moradores do Paraguai-Mirim e, em 2013, a Associação de Ribeirinhos do São Francisco, bastante ativa na defesa das famílias da região.

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