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Por uma leitura territorial do Cerrado: o elo perverso entre produção de riqueza e desigualdade social

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A Ecoa reproduz, abaixo, o resumo do artigo de publicado por Eguimar Felício Chaveiro, da Universidade Federal de Goiás. Clique aqui para ler o trabalho na íntegra.

Resumo

A empreitada coletiva em torno da construção geográfica de uma abordagem do Cerrado – e as pesquisas diretamente envolvendo o Cerrado goiano, colocam em cena duas interrogações: quais são as produções de sentido das diferentes representações do Cerrado? Essa interrogação pode ser mais simples: qual é o tino político advinda das representações do Cerrado? Por meio de um diálogo ativo com geógrafos de Goiás e fora de Goiás; e também com membros dos Movimentos Sociais e com todos aqueles que defendem a vida íntegra e os direitos humanos, pontuamos que há, para a cunhagem crítica da interpretação do Cerrado, a necessidade de entrelaçar as noções de Bioma a de Território. Esse entrelaçamento parte de uma premissa: o Cerrado goiano é uma construção geopolítica. Portanto, cabe, numa análise crítica, deslindar a sua ideologização. E compreender a formação de um território desigual.

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