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Ribeirinhos ainda temem grande cheia em 2016

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Criança moradora de comunidade tradicional atingida pela grande cheia de 2011. Foto: Ecoa - Ecologia e Ação

Membros da Ecoa – Ecologia e Ação monitoram constantemente alguns rios do Pantanal para identificar e alertar antecipadamente sobre a possibilidade de eventos extremos, como as “cheias extraordinárias“. Ouvindo ribeirinhos em algumas regiões, a organização analisa dados científicos e informações distribuídas por agências governamentais para tentar mitigar danos para as populações, com avisos prévios quando se configura um quadro mais grave.

Na comunidade tradicional Barra de São Lourenço, localizada na margem esquerda do rio Paraguai, a montante de Corumbá, todos os moradores – 22 famílias – já se preparam para uma grande cheia. Leonida de Souza, residente há mais de 40 anos na região, afirma que o nível da água está subindo rapidamente e que os ribeirinhos temem serem prejudicados. “Se continuar do jeito que está, será igual a enchente de 2014. Nós já estamos suspendendo as coisas e ver como tudo fica.”, afirma.

Ela ainda salienta que em 2014 a água adentrou mais de 70 centímetros as casas de palafita na comunidade e a população aguardava auxílio com transporte para serem deslocados até às áreas secas. O que espera que aconteça este ano, caso ocorra uma grande cheia. É importante ressaltar a Embrapa Pantanal emitiu um alerta para cheia, no mês de janeiro.

Vejam algumas fotos das inundações de 2011 e 2014:

 

 

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Pantanal: Embrapa emite alerta sobre nível do rio Paraguai

Pantanal: ribeirinhos temem cheia extraordinária em 2016 e se já preparam

Diariamente, o Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, da Marinha do Brasil, divulga medições de altura do rio Paraguai em 5 pontos (Cáceres, Bela Vista, Ladário, Forte Coimbra e Porto Murtinho) e um ponto do rio Cuiabá, apresentando um levantamento através de gráficos dos últimos 5 anos também. A análise constante destas informações ajuda em previsões de cheias e secas mais prolongadas, situações que podem afetar a economia – turismo e pecuária, por exemplo – e a vida das pessoas em toda a planície. Abaixo, os gráficos da Marinha capturados no dia 03 de fevereiro:

 

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