Há que se reconhecer o valor do trabalho cotidiano que faz a Marinha do Brasil na informação diária dos níveis do rio Paraguai, no seu trecho no Pantanal. A publicação principal traz, inclusive, dados dos últimos cinco anos de Cáceres (MT), ao norte, a Porto Murtinho (MS). Um ponto do rio Cuiabá também é mostrado diariamente. A Ecoa usa essas informações há anos para ter ideia do quadro de seca ou cheia no Pantanal a cada dia – busca também dados da Dirección de Hidrologia do Paraguai e Serviço Geológico do Brasil (SGB), este principalmente para algumas sub-bacias.

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O nível do rio Paraguai em seu trajeto no Pantanal tem redução generalizada, de Cáceres (MT), ao norte, a Porto Murtinho (MS), no extremo sul da planície pantaneira. Composição de imagens do dia 29 de julho ultimo do satélite Sentinel-2 mostra a ampliação do estresse hídrico da vegetação. A soma desses fatores mais a continuidade da Fase Neutra entre El Niño e La Niña no oceano Pacifico estabelece a possibilidade de um cenário favorável ao fogo nos próximos meses. Atualizaremos as condições de estresse hídrico da região assim que as nuvens permitirem.

Por Alcides Faria e Fernanda Cano.

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