O turismo da pesca injetou cerca de R$ 100 milhões na economia de Corumbá (MS) no ano passado. Os dados foram obtidos por meio da Pesquisa de Demanda e Movimentação Econômica do Turismo de Pesca Esportiva, feita pelo Observatório do Turismo, ligado à Fundação de Turismo da prefeitura local.
A pesquisa foi divulgada na véspera da abertura do pesque-e-solte na calha do Rio Paraguai, no último sábado, 1. A pesca em geral volta a ser liberada no final deste mês.
O montante de R$ 99.551.759,04 inclui todas as ações movimentadas pelas chamadas cadeias direta e indireta do turismo durante a temporada de pesca 2013, entre os meses de março a outubro.
Junto ao impacto econômico do setor, também foi traçado o perfil do turista que visita a cidade em busca da pesca recreativa. Geralmente é do sexo masculino, casado (79,82%), com idade entre 46 a 65 anos (46,63%). Outro detalhe é que a maior parte vem da região Sudeste (72,5%), com predominância do estado de São Paulo.
A pesquisa também revelou que 96,86% dos entrevistados avaliaram positivamente o passeio, entre as indicações “muito bom” e “bom”.
Quase que a totalidade dos entrevistados disse que gastou mais de R$ 3 mil durante o período que estiveram na cidade. Esses gastos se referem às compras diversas, como, por exemplo, as realizadas em estabelecimentos comerciais, excluindo o setor de alimentação e os gastos com hospedagem. No somatório, o valor calculado foi de mais de R$ 1,3 milhão.
Valor muito mais elevado foi registrado entre aqueles que afirmaram terem realizado compras na Bolívia. Somente no país vizinho, estima-se que os entrevistados gastaram R$ 8 milhões.
Geração de empregos
Com relação às empresas que oferecem o serviço de pesca esportiva na modalidade cruzeiro fluvial, os 30 empreendimentos da cidade geraram 551 empregos, com salário médio de R$ 1.700, o que resultou, mensalmente, numa injeção no mercado de R$ 936.700. Em toda temporada, o valor somado foi de R$ 7.493.600.
Fonte: Lielson Tiozzo – Pesca e Companhia