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Unesco esteve presente em ação no Pantanal, conhecendo desafios de áreas reconhecidas como Patrimônio Natural da Humanidade

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Diogo Carvalho, oficial de projetos do setor de cultura da Unesco no Brasil.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), esteve presente no trabalho de articulação e formação realizado com os moradores da região da Serra do Amolar, no Pantanal, voltado à prevenção e ao combate aos incêndios florestais. Reconhecido pela agência das Nações Unidas (ONU) como Patrimônio Natural da Humanidade no ano 2000, o bioma tem enfrentado desafios crescentes para sua conservação.

A participação da Unesco, representada por Diogo Carvalho, oficial de projetos da agência da ONU no Brasil, na ação articulada pela Ecoa, no Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense, representa um passo importante para ampliar o reconhecimento desses desafios e fortalecer os esforços de proteção e mitigação de impactos.

“A presença da Unesco no território permite que seus representantes vejam de perto o tamanho, os desafios e as complexidades enfrentados por essas áreas tituladas para se manterem conservadas”, afirma André Siqueira, diretor de programas e projetos da Ecoa.

Além de acompanhar a iniciativa, a agência também contribuiu com a doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para duas brigadas comunitárias que participaram do treinamento.

Articulação institucional e fortalecimento comunitário

A atuação da Ecoa na preparação para a temporada de incêndios florestais (TIF) não se limita à formação e reciclagem de brigadas comunitárias. Envolve também a construção de relações institucionais sólidas, capazes de integrar esforços de prevenção e resposta ao fogo com a conservação da biodiversidade e o apoio às comunidades locais.

Coordenada pela Ecoa com financiamento do projeto GEF Terrestre (executado pelo Funbio), a iniciativa reuniu representantes de diversas instituições nacionais e internacionais, como Marinha do Brasil, Unesco, WWF Brasil, PrevFogo/Ibama, SOS Pantanal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, ICMBio e o próprio Parque Nacional. A ação marca o início de uma agenda mais ampla, contínua e integrada de prevenção e combate aos incêndios florestais no Pantanal.

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