Empresas brasileiras ou chinesas serão responsáveis pela instalação? – A pergunta é feita por Alcides Faria, diretor da Ecoa.
Délcio Rodrigues registrou no núcleo Energia do GT-Infraestrutura, articulação nacional que trata dos impactos do setor de infraestrutura no Brasil e trabalha por alternativas, que dentre os acordos entre o setor privado brasileiro e empresas chinesas feitos durante a visita do presidente Lula à China há um com o “objetivo de realizar estudos de viabilidade para construção e operação de pequenas usinas de energia solar, complementadas por miniturbinas eólicas, baterias e purificadores de água, em áreas remotas da floresta amazônica, com foco em comunidades isoladas”.
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Alcides Faria, diretor da Ecoa, comenta que a Ecoa desenvolveu ação semelhante ao proposto no Pantanal, construindo 3 usinas fotovoltaicas, sendo duas delas para abastecer escolas e moradores da região. Mais recentemente a expansão da energia fotovoltaica tornou-se política pública na parte do Pantanal que é território de Mato Grosso do Sul.
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Quanto ao acordo com os chineses, Alcides questiona se as empresas e os trabalhadores – inclui engenheiros – responsáveis pela instalação das usinas na Amazônia serão brasileiras ou chinesas, pois atualmente a expansão da energia fotovoltaica tem a virtuosidade de criar pequenas e médias empresas no Brasil, trazendo junto milhares de postos de trabalho em um tempo critico.