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Grupo se reúne para monitoramento socioambiental no Banco Interamericano de Desenvolvimento

2 minutos de leitura
Encontro com representante do Banco responsável pelo ESG (Environmental, Social and Governance), Serge Troch.

Por Nathalia Eberhardt Ziolkowski, diretora-presidenta da Ecoa

Neste mês, o IDB Working Group, grupo que reúne organizações da sociedade civil na América Latina que acompanham e monitoram os investimentos para o desenvolvimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), reuniu-se com o Chefe da Unidade de Salvaguardas do banco, Serge Troch, para tratar do Protocolo de Reclamações e desafios. As políticas de Salvaguarda socioambientais do BID visam evitar e mitigar impactos negativos nos projetos que financia. 

Atualmente, o BID possui 30 casos ativos de denuncias de impactos desses projetos para povos e territórios na América Latina e os desafios de resolução variam conforme os países. Serge destacou que o Brasil é o país com mais complexidade nos projetos e seus impactos.

O encontro refletiu essas complexidades e os desafios enfrentados, mas também destacou o progresso nas iniciativas de acompanhamento e melhoria de processos dentro das operações.

Este ano, o BID lançou publicações para difundir informações e apoiar a implementação de suas políticas ambientais e sociais. Acesse os documentos em espanhol aqui: 

Guia para apoiar a concepção e implementação de medidas de prevenção e atenção à discriminação com base no gênero e na orientação sexual.

Povos indígenas: lacunas entre os sistemas de licenciamento e fiscalização ambiental e os padrões internacionais 

Participação dos interessados ​​no licenciamento e fiscalização ambiental

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Folha de São Paulo “Entidades setoriais e donas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) têm intensificado o contato com parlamentares para derrubar os vetos do presidente Lula a artigos da lei das eólicas offshore. Esses artigos preveem a contratação obrigatória dessa fonte de energia por parte do governo, independentemente de haver demanda da iniciativa privada. Lula vetou a contratação de 4,9 GW (gigawatts) de PCHs em janeiro, mas esse veto será analisado neste mês –com reais possibilidades de ele ser derrubado. O artigo também prevê a contratação compulsória de usinas termelétricas movidas a gás e a carvão.” Anotando; 4,9 GW é uma barbaridade. Nessa toada a área de energia vai no caminho da desestruturação.