//////

Águas continuam altas no Pantanal do Amolar

1 min de leitura
Casas alagadas na comunidade da Barra do São Lourenço (Foto: Aguinaldo Silva)

Imagens chegadas da região da Serra do Amolar, no Pantanal, mais exatamente da confluência dos rios Paraguai e Cuiabá, na divisa entre MS e MT, mostram que a cheia de 2018 é uma das maiores dos últimos anos. Muitas famílias tiveram suas casas tomadas pelas águas e faltam locais secos para os animais se refugiarem.

Como informamos anteriormente, a escola municipal da comunidade do São Lourenço foi fechada no mês de abril.

Saber o que se passa na região é importante para que os fazendeiros e moradores a jusante possam planejar melhor, inclusive com retirada de gado para regiões mais altas. Os indicativos são de que outras regiões abaixo terão águas altas por um tempo mais prolongado. Uma questão a ser analisada é sobre o nível que alcançará o rio Paraguai em Porto Murtinho, no extremo sul do Pantanal. Ultrapassará os 7 metros?

O acompanhamento mais detalhado que é feito pela Ecoa diariamente está prejudicado por problemas técnicos com réguas de medida do nível das águas na região da Serra do Amolar. As informações atuais estão baseadas em contatos diretos com moradores da região.

Confira algumas das últimas imagens:

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog

Em novembro de 2023 a Ecoa participou de reunião com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentando a necessidade de o Banco tivesse especial atenção para a América do Sul quanto à questão climática. A região precisaria do BID para apoiar projetos voltados para a mitigação de eventos climáticos extremos em diferentes territórios. As cidades “biomas” precisam de apoio especial para medidas básicas como a arborização adequada a esses novos tempos.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, criador da RPPN Água Branca – nova reserva reconhecida oficialmente pelo ICMBio, que garante a proteção definitiva da segunda maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, no município de Pedro Gomes.Seu Nelson foi recebido pela pesquisadora Fernanda Cano, e Alcides Faria, diretor institucional e um dos fundadores da Ecoa, e conversaram sobre as possibilidades que se abrem com a preservação da cachoeira e a criação da RPPN.

Hoje tivemos a alegria de receber na Ecoa, o produtor rural Nelson Mira Martins, proprietário da