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Cadeia Socioprodutiva do Baru: agregando renda às famílias agroextrativistas no MS e a proteção do Cerrado

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“Cadeia Socioprodutiva do Baru: agregando renda às famílias agroextrativistas no MS e a proteção do Cerrado” é um projeto coordenado pela socióloga da Ecoa, Nathalia Eberhardt Ziolkowski, que começou a ser executado em maio de 2021, em parceria com o Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC), com apoio da Fundação Banco do Brasil.

O objetivo geral do projeto é estruturar a cadeia socioprodutiva do Baru em cinco municípios do Mato Grosso do Sul – Nioaque, Bonito, Sidrolândia, Anastácio e Rochedo -, ampliando seu beneficiamento para 10 comunidades e 200 extrativistas, além de apoiar a logística de escoamento e comercialização do produto.

Para alcançar seu principal objetivo o projeto implantará um plano de manejo do Baru para a região, considerando o comércio justo. Irá apoiar a logística de compra e venda de frutos e castanhas e a infraestrutura de beneficiamento e armazenamento, além de gerar dois mapas do território, corredor extrativista, com rastreabilidade de origem da produção.

Para articulação de extrativistas e comunidades, contamos com a parceria local do CEPPEC, uma associação produtiva estruturada há mais de 16 anos, sediada no assentamento Andalucia, em Nioaque (MS), referência nacional e internacional para o extrativismo sustentável de frutos nativos.

O projeto irá realizar um curso virtual de formação em boas práticas de coleta e manejo de frutos nativos, e estruturação de negócios comunitários sustentáveis, com ações que envolvem a ampliação da produção e venda de castanha de Baru,  formação para uso do aplicativo Sapelli, mapeamento da ocorrência e condições do Baru nos territórios, mapa dinâmico do território de coleta e mapa georreferenciado do extrativismo sustentável, e aquisição de equipamentos industriais.

Por meio do uso do aplicativo Sapelli, as comunidades irão mapear a ocorrência e condições do Baru nos territórios, dados que darão origem a informações de utilidade das comunidades e 2 mapas dinâmicos georreferenciados, sobre a cadeia do Baru, trabalho conduzido pelo biólogo Thiago Miguel Oliveira Saiefert.

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