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China – Bolivia firmam contrato para siderúrgica na borda do Pantanal.

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El yacimiento de hierro espera por la firma china Sinosteel. Las autoridades de Puerto Suárez sugieren una pronta reactivación. Foto: El Deber.

Contrato foi assinado com Eximbank da China e começa em agosto.
Eike Batista foi defenestrado anteriormente.

Traduzido de IISCAL.

No final de março o governo boliviano firmou um contrato para construir uma siderúrgica no Mutun. O custo será de 450 milhões de dólares e 85% será financiado através de um empréstimo de Eximbank da China ao governo boliviano.

O contrato está atado à contratação da empresa estatal chinesa Sinosteel, considerada uma empresa “zumbi” na China, a qual tem uma dívida de 75 milhões de yuanes com 80 bancos. Aparentemente a empresa propôs a conversão de uma porcentagem de sua dívida em ações da companhia que poderiam ser distribuídas com os credores.

As obras começam em agosto próximo e a Bolívia pretende processar 650 mil toneladas anuais de mineral bruto parra obter 250 mil toneladas anuais de ferro esponja, do qual um terço será destinado para exportação.

Anteriormente o projeto fracassou quando esteve nas mãos de uma empresa brasileira que pretendia usar carvão vegetal para prover energia para a planta siderúrgica.

El yacimiento de hierro espera por la firma china Sinosteel. Las autoridades de Puerto Suárez sugieren una pronta reactivación. Foto: El Deber.
El yacimiento de hierro espera por la firma china Sinosteel. Las autoridades de Puerto Suárez sugieren una pronta reactivación. Foto: El Deber.

Nota complementar ao texto de IISCAL.

O morro de Mutun está localizado na fronteira com o Brasil, próximo a Corumbá (MS), no município de Puerto Quijaro. Forma com a morraria do Urucum, do lado brasileiro, uma grande provincia mineral.

A empresa brasileira citada no texto pertencia ao grupo do empresário Eike Batista e denominada EBX. Em noticia de 2006 o Foro Boliviano sobre Medio Ambiente y Desarrollo (Fobomade) apontava que a EBX estaria concluindo a construção da usina, em Puerto Quijarro, sem licenciamento ambiental e em desacordo com a legislação. Questionava a pretensão de utilizar carvão vegetal nos alto-fornos.

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