– Sites nacionais e internacionais repercutiram texto da Associação para a Biologia Tropical e Conservação sobre os danos que podem causar obras da Hidrovia Paraná Paraguai.
– A área sob maior risco é exatamente a mais conservada.
– A Ecoa tem várias publicações sobre a Hidrovia.
A Associação para Biologia Tropical e Conservação publicou resolução sobre Hidrovia Paraná Paraguai no Rio Paraguai e as iniciativas para intensificar o transporte de minérios, fertilizantes e outras cargas. A entidade é formada por cientistas e profissionais ligados às áreas de conservação de ecossistemas tropicais de diversos países. A publicação vem na sequência de estudo divulgado por 40 cientistas na mesma linha.
O projeto da Hidrovia prevê o aprofundamento do leito do rio através de dragagens que alterarão profundamente as condições de áreas fundamentais para a sobrevivência do Pantanal tal como o conhecemos, principalmente para suas áreas mais conservadas.
“As consequências biofísicas da dragagem e da fixação das margens do rio seriam um aumento da descarga e uma desconexão entre o tronco principal do rio e os habitats das enchentes, comprometendo a integridade do ecossistema, sua fauna e flora altamente adaptadas e as estratégias tradicionais de uso de recursos pelas populações humanas locais, incluindo a pesca, que tem grande importância cultural e socioeconômica em toda a região”
A Ecoa tem publicado vários estudos e informações sobre a Hidrovia. Mais recentemente o que mais chama a atenção é que por muito tempo o rio Paraguai não tem recebido água suficiente para que a navegação de grandes comboios de barcaças.
Alguns dos sites que publicaram sobre a nota da Associação para Biologia Tropical e Conservação : Mongabay, UOL e Campo Grande News.
