Da Redação TNOnline
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) estão investigando a mortandade de 7,8 milhões de abelhas de 130 colmeias em Mauá da Serra, no norte do Estado. A principal suspeita é de que o uso de agrotóxicos tenha gerado o extermínio dos insetos.
Um boletim de ocorrência também foi registrado na polícia do município por dois apicultores prejudicados. Eles calculam prejuízos de mais de R$ 130 mil com a perda da colheita de mel e também dos enxames que estavam instalados na Vila Rural Nova Esperança.
O fiscal da Adapar de Apucarana, Luciano Gomes, fará uma fiscalização no local nesta quarta-feira (1º). Abelhas mortas serão coletadas e encaminhadas para análise no Tecpar – Instituto de Tecnologia do Paraná, em Curitiba. “O nosso objetivo é investigar qual agrotóxico foi utilizado e identificar o nome do produtor rural responsável”, explica Gomes. Caso a investigação tenha sucesso, o caso será encaminhado para a sede da Adapar, em Curitiba, e o agricultor pode sofrer penas, desde advertência até multa.
Luciano explica que há uma série de situações nas quais o produtor precisa levar em conta na hora de aplicar inseticidas nas lavouras, desde a fase das plantas (se estiver em floração, por exemplo), o tipo do equipamento utilizado para pulverizar a lavoura e a velocidade do vento, entre outros aspectos.