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AIE: Eficiência energética teria de avançar mais para meta ambiental de 2050 ser atingida

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Agência Estado em Procel Info.

 

São Paulo – A Agência Internacional de Energia (AIE) publicou nesta quarta-feira seu relatório anual Eficiência de Energia 2021. Segundo o levantamento, houve uma recuperação no processo global nessa frente neste ano, voltando ao ritmo anterior à pandemia da covid-19. A AIE alerta, porém, que o quadro ainda é insuficiente para se alcançar a meta de zero em emissões até 2050. “O investimento total em eficiência energética no mundo precisa triplicar até 2030 para ser consistente com uma trajetória rumo a emissões líquidas zero até 2050”, diz o documento.

Para a entidade sediada em Paris, a rápida expansão de tecnologias e soluções que levam ao uso mais eficiente de energia tornam factível atingir as metas globais para o clima. Os governos, porém, precisam assumir a liderança a fim de mobilizar o aumento necessário em investimentos nessa frente, recomenda.

A AIE defende a necessidade de implementação mais forte de políticas de energia limpa, “com a eficiência energética em seu cerne”, para atingir as metas globais do clima. A entidade lembra que o relatório vem pouco após o fim da cúpula do clima COP26, em Glasgow, que em seu comunicado final pedia especificamente por mais medidas pela eficiência energética, reconhecendo seu papel para reduzir as emissões. Para a AIE, a maior eficiência deve receber atenção especial, por ser “o meio mais limpo e, na maioria das vezes, o mais barato para atender nossas necessidades de energia”. A entidade diz que esse esforço pode ainda criar empregos com salários “razoáveis” e reduzir as contas de luz.

Segundo projeções da AIE, apenas investimentos em maior eficiência na energia em edifícios já poderia gerar 4 milhões de empregos pelo mundo, até 2030. A taxa de melhora na intensidade da energia global, um indicador sobre quão eficiente é o uso de energia, deve subir 1,9% em 2021, em linha com a média dos últimos 10 anos, mas 4% abaixo do necessário entre 2020 e 2030 para se atingir zero em emissões até 2050, projeta a agência.

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