Atividades econômicas

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Na Serra do Amolar predominam a pecuária extensiva e a agricultura familiar, além da caça, pesca e extrativismo vegetal para subsistência. Durante muitos anos, a criação de gado foi a principal atividade econômica do Pantanal. Devido a grande cheia de 1974 houve inundação de boa parte das pastagens nativas e a atividade declinou.

Hoje, poucos moradores mantêm seus rebanhos. Atualmente a principal atividade econômica é a venda de iscas vivas e peixes para o turismo de pesca. Ela é desenvolvida por todos os moradores, inclusive para subsistência, também praticada por mulheres e crianças. A renda das famílias e os salários são muito baixos e variam de acordo com as épocas do ano.

O turismo ainda é pouco explorado na região, mas é possível que as atividades turísticas gerem empregos, aproveitamento de mão-de-obra local e se tornem uma alternativa de renda para os moradores da Serra do Amolar.

Nas pequenas lavouras homens, mulheres e crianças, todos trabalham para subsistência. São roças plantadas do outro lado do rio Paraguai, em área de várzea, onde existe mais nutrientes no solo. Estes agricultores, mesmo os de idade avançada, atravessam o rio em pequenas canoas de madeira para cuidar da produção.

Os principais cultivos de subsistência na Serra do Amolar são a mandioca, a bananinha (banana-maçã), plantas medicinais para uso próprio e outras espécies nativas para confeccionar ferramentas, reparar casas, fazer iscas para peixes e servir de alimento.

A única atividade tradicional, ainda realizada pelos moradores, é a extração da seiva do jatobá, para fins medicinais, comercializada informalmente. A retirada da seiva não traz prejuízos, a curto prazo, para a árvore. Outros alimentos cultivados para subsistência na Serra do Amolar são a batata-doce, batata-inglesa, milho, abóbora, feijão e cana-de-açúcar, que também vira rapadura.

Segundo pesquisadores do “Levantamento da fauna, flora e aspectos socioeconômicos na região do Amolar no Pantanal Sul-mato-grossense”, o modo de vida dos moradores e a tradição foi o que permitiu sua permanência na região por longos anos sem que o ambiente fosse degradado.

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