Por EFE
Hidrovia Paraguai Paraná – insistem em reafirmar o desastre para o Pantanal e todo o Sistema de áreas úmidas.
Brasil e Argentina decidiram nesta segunda-feira propor à Bolívia, Paraguai e Uruguai uma extensão do acordo da Hidrovia Paraguai-Paraná, que expira em 2020.
A posição estipulada foi inserida em um dos pontos da declaração conjunta assinada em Buenos Aires após o encontro entre o presidente Michel Temer e seu homólogo argentino, Mauricio Macri.
“Tendo presente que o Acordo da Hidrovia Paraguai-Paraná expira em 2020, ambos líderes convieram em propor aos demais Estados parte uma extensão do tratado, de maneira a permitir sua atualização conforme a evolução e necessidades da navegação fluvial”, afirma o documento.
Na declaração conjunta, Temer e Macri também assinalam a necessidade de fortalecer os “aspectos institucionais” de organismos como o Comitê Intergovernamental da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Além disso, reconheceram a “importância” da Hidrovia como “infraestrutura natural de transporte e eixo da integração física regional”.
Neste sentido, se comprometeram a aprofundar a coordenação entre si e com os demais países signatários do Acordo da Hidrovia “visando ao desenvolvimento integral de seu potencial como rota de promoção do comércio e do desenvolvimento em benefício do conjunto dos países que a integram”.
A Hidrovia Paraguai-Paraná é a maior artéria de comunicação e de transporte fluvial para os países que a integram, e para a Bolívia e Paraguai que não têm saída ao mar, é uma via de acesso ao Atlântico para posicionar seus produtos.
O circuito começa em Cáceres, no Mato Grosso, e percorre uma extensão de 3.442 quilômetros até o porto de Nueva Palmira, no Uruguai.