A Ecoa emitiu hoje um informe de emergência para famílias de comunidades do Pantanal que poderão ser afetadas pela cheia. O informe é para que os ribeirinhos possam se prevenir de maiores riscos, como ocorrido com as cheias extraordinárias de 2011 e 2014. E, mesmo que este ano ainda não se caracterizou uma, as águas já chegaram a algumas moradias, como a da pescadora e artesã, Leonida Aires de Souza, que fez registros da situação na qual se encontra na comunidade da Barra do São Lourenço:
Para a região onde está a comunidade, ainda não existe uma cota de emergência oficial cadastrada no sistema, mas a Ecoa trabalha com a cota social de 5,80 m, informada por membros comunidade durante o trabalho em campo para levantamento de dados do Projeto Prevenção, mitigação e adaptação para as comunidades pantaneiras frente aos eventos climáticos extremos, que teve apoio do Fundo de Defesa de Diretos Difusos (FDD) – Ministério da Justiça e Segurança Pública / Secretaria Nacional do Consumidor – SENACON (Convênio nº 817381/2015).
Os avisos de emergência também foram emitidos ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA/MT), Defesa Civil e Povos das Águas e Escolas das Águas. Além disso, as rádios que têm alcance na região e são um dos principais meios de comunicação dessas comunidades.
Na semana passada, a Embrapa também emitiu laudo técnico para retirada de rebanhos no Pantanal.
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