Foi assinado no dia 23 de junho, pelo diretor-presidente da Ecoa, André Luiz Siqueira, convênio entre Ecoa e Fundação Banco do Brasil que dá início ao projeto “Cadeia Socioprodutiva do Baru: agregando renda às famílias agroextrativistas no Mato Grosso do Sul e a proteção do Cerrado”.
O projeto é coordenado pela socióloga da Ecoa, Nathalia Eberhardt Ziolkowski, e está sendo realizado em parceria com o Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC), com apoio da Fundação Banco do Brasil.
O objetivo geral do projeto é estruturar a cadeia socioprodutiva do Baru em cinco municípios do Mato Grosso do Sul – Nioaque, Bonito, Sidrolândia, Anastácio e Rochedo -, ampliando seu beneficiamento para 10 comunidades e 200 extrativistas, além de apoiar a logística de escoamento e comercialização do produto.
Para alcançar seu principal objetivo, o projeto implantará um plano de manejo do Baru para a região, considerando o comércio justo, apoiar a logística de compra e venda de frutos e castanhas e a infraestrutura de beneficiamento e armazenamento, além de gerar 2 mapas do território, corredor extrativista, com rastreabilidade de origem da produção.
Para articulação de extrativistas e comunidades, contamos com a parceria local do CEPPEC, uma associação produtiva estruturada há mais de 16 anos, sediada no assentamento Andalucia, em Nioaque (MS), referência nacional e internacional para o extrativismo sustentável de frutos nativos.
O projeto irá realizar um curso virtual de formação em boas práticas de coleta e manejo de frutos nativos, e estruturação de negócios comunitários sustentáveis, com ações que envolvem a ampliação da produção e venda de castanha de Baru; formação para uso do aplicativo Sapelli; mapeamento da ocorrência e condições do Baru nos territórios; mapa dinâmico do território de coleta e mapa georreferenciado do extrativismo sustentável; e aquisição de equipamentos industriais.
Destacamos ainda, ações envolvendo a Ciência Cidadã, por meio do uso do aplicativo Sapelli. As comunidades irão mapear a ocorrência e condições do Baru nos territórios. O mapeamento dará origem a informações de utilidade das comunidades e a 2 mapas dinâmicos georreferenciados sobre a cadeia do baru, trabalho conduzido pelo Biólogo Thiago Miguel Oliveira.