São Francisco e Paraguai-Mirim: As duas localidades ficam a 140 km do município de Corumbá, na região de confluência do rio Paraguai e seu “braço”, o Paraguai-Mirim, e nelas foram identificados 4 núcleos familiares que utilizam do mesmo território para as atividades extrativistas como a pesca, principal meio de sobrevivência.
Corredor extrativista Cerrado-Pantanal: O mapeamento, realizado desde o início de 2018, identifica os territórios de uso dos recursos naturais para a formação de um corredor extrativista entre Pantanal e Cerrado, com a proposta de celebrar os meios de vida sustentáveis para a conservação da biodiversidade e dos povos tradicionais. As atividades ocorrerão por mais 2 a 3 anos para a coleta e geração de dados de outras localidades.
Base de dados: O mapeamento, entre outros resultados, gera uma base de dados científicos que pode servir a futuras pesquisas sobre a região, elaboração de políticas públicas e, ainda, consolidar importantes processos históricos para a melhoria da qualidade de vida das famílias tradicionais do Pantanal como é o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) da Barra do São Lourenço e a revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional (PARNA) do Pantanal Matogrossense.
Ferramenta Ciência Cidadã: As identificações dos territórios, que embasaram a elaboração do mapa, são feitas com auxílio da ferramenta Ciência Cidadã, um aplicativo para celular chamado Sapelli, importado pelo Dr. Rafael Chiaravalloti, diretor científico da Ecoa, da University College London e adaptado para o mapeamento e monitoramento dos recursos naturais no Pantanal e Cerrado.
Projeto ECCOS: Criação de áreas protegidas, conexão entre os territórios extrativistas, produções sustentáveis e medidas para adaptação às mudanças climáticas são alguns dos objetivos do Projeto Ecorregiones, Conectadas, Conservadas y Sostenibles, desenvolvido pela Ecoa junto a organizações da Bolívia e com apoio da União Europeia.
