De acordo com a Rede Globo do Paraná e o jornal online paraguaio ABC en el Este, oito das vinte turbinas da usina hidrelétrica de Itaipú, a maior hidrelétrica do mundo, estão desligadas devido à falta da matéria prima para a geração de energia elétrica: a água.
A usina que é responsável por produzir 14% do total de energia produzida no Brasil, agora contribui com cerca de 8% da produção nacional. A estratégia é gerar mais energia com a mesma quantidade de água.
Desde outubro de 2020, não são registradas chuvas na zona dos afluentes dos rios que alimentam a usina de Itaipú. Nesta temporada de seca, foi registrado o nível mais baixo do rio Paraná.
Noticiamos no dia 31 de maio, antes mesmo dos jornais nacionais noticiarem, em artigo escrito pelo diretor executivo da Ecoa, o biólogo Alcides Faria, que passamos por uma crise hídrica na bacia do rio Paraná que decorre de mudanças climáticas e do modelo de ocupação econômica desse território, que concentra riqueza econômica, que é a bacia do rio da Prata, onde se concentram cidades de grande porte como São Paulo, Asunción, Curitiba, Corrientes, Rosário, Brasília, Santa Vitória, entre outras.
Seguimos acompanhando as consequências dessa crise.