Quais são os processos causadores da crise hídrica que vem assolando a bacia hidrográfica do rio Paraná, região mais rica do Brasil, Argentina e Paraguai?

Este estudo, que reúne e revisa escritos do biólogo e diretor executivo da Ecoa, Alcides Faria, ao longo de 2021, responde a essa pergunta com o objetivo de mostrar que a menor quantidade de chuvas, nos últimos anos, conduziu a uma condição de crise aguda em decorrência de diversos processos fundados na percepção equivocada de que o Brasil é um “gigante pela própria natureza”, como diz o hino nacional, como se a natureza fosse um recurso interminável.

Será que, no futuro, questões como mudanças climáticas, eficiência energética, desperdício, atraso tecnológico, degradação ambiental e expansão de energias renováveis serão pautadas pelas políticas públicas nacionais? É o que pergunta o autor, movendo-nos não apenas para uma reflexão crítica, mas também para a ação política.

O estudo está subdividido em oito capítulos: 1. A caminho do colapso; 2. Escrito nas árvores – os anéis contam a história climática; 3. O centro da crise: a bacia do rio Paraná e o excesso de represas; 4. Hidrelétricas velhas; 5. O desmatamento das florestas e do cerrado na bacia do rio Paraná; 6. A degradação dos solos; 7. Perdas de água tratada contribui para a crise hídrica duplamente; 8. Indeficiência energética, perdas e desperdício.

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