Na semana em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, foram promovidos quatro encontros virtuais para tratar do desmatamento, queimadas, crises ambientais e a agenda gênero e ambiente no Pantanal. Os eventos foram conduzidos por especialistas nacionais e internacionais nos temas apresentados.

Debates urgentes em tempos de COVID-19 e que foram repercutidos nas redes sociais de várias pessoas e organizações, a partir das transmissões ao-vivo realizadas pelo Facebook da Ecoa.

Para que possam ser sempre revisitados, devido à importância ao desenvolvimento socioambiental, estes foram disponibilizados no site da ECOA e também na íntegra das apresentações, no documento abaixo:

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Aqui, alguns destaques do evento Cuenca del Plata, cinco países: Las crisis de un territorio común:

Jorge Daneri trata da “Denúncia da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana, ou simplesmente IIRSA, a qual liderou o Banco Interamericano de Desenvolvimento que principalmente na Bacia (do rio da Prata), aprofunda o modelo extrativista que é a artificialização de nossos rios e particularmente a denominada Hidrovia Paraná-Paraguai. Queremos voltar ao conceito que temos feito desde a coalizão Rios Vivos de que não são os rios que têm que se adaptar aos barcos, mas o contrário; os barcos têm que se adaptar à realidade de nosso ecossistema“.

– É necessário tomar muito cuidado para não se proliferar as iniciativas de canalização dos rios tendo em vista os impactos cumulativos.

– É necessário haver uma atenção rigorosa da Bacia pelos 5 países. Desta forma, há que se trabalhar no sentido propositivo que se denomina o programa Marco da Cuenca del Plata.

Alcides Faria (Ecoa): “A Rios Vivos é uma coalizão internacional que chegou a ter mais de 400 organizações da Europa, dos Estados Unidos, da América Latina, da América do Sul. A recomposição dela é um passo fundamental neste horizonte político que nós temos e as sucessivas crises que vivemos e que ainda viveremos. Ela pode ser novamente uma grande ferramenta de recomposição”.

– Ações que acontecem na Bacia do Prata têm reflexo nas mudanças climáticas e na economia brasileira.

– No Brasil, um exemplo de 2014/15 – falta de água no estado de São Paulo para abastecimento humano, indústria, geração de energia, agricultura e navegação.

– No Uruguai: temperaturas altas e uma seca grave desde 2019.

– No Paraguai: grande seca de 2009 afetando milhares de famílias, principalmente indígenas e rurais do centro e do norte do Chaco.

– Na Argentina: Argentina: Em seu discurso de final de mandato, o ex-presidente argentino afirmou que uma das causas do mau andamento da economia argentina foi a perda causada por secas e cheias.

– Na Bolívia: emergência hídrica a partir de 2016. Em 2019, mais de 2 milhões de hectares foram queimados no Pantanal, no Chaco e Chiquitania.

– As ONGS precisam redefinir as maneiras de construir alianças e respeito recíproco; diálogo intergeracional.

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Este evento on-line está disponível em:

Facebook ECOA

Iasmim Amiden

Jornalista e Coordenadora do Programa Oásis da Ecoa.

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