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Ecoa faz homenagem às Mulheres Pantaneiras neste dia 8 em Campo Grande

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No dia 8 de março, a Ecoa – Ecologia e Ação realiza uma homenagem às Mulheres Pantaneiras em comemoração ao Dia da Mulher, com a Exposição Fotográfica “Mulheres Pantaneiras: Entre Terras Secas e Alagadas”, da fotógrafa e socióloga Virginia Chiara. A temática de gênero é alvo de projetos da Ecoa que promovem e fortalecem as associações de mulheres em comunidades pantaneiras e de assentamentos rurais, por meio de iniciativas como a Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal (CerraPan). O evento acontece no Fran’s Café em Campo Grande às 19h30.

As fotografias de Virginia retratam condições de vida e trabalho de mulheres que têm um relacionamento especial com a natureza, sobrevive nas condicionantes das terras secadas e alagadas do Pantanal, a maior área úmida do planeta. Para apresentar a exposição, a fotógrafa traz um poema que muito diz sobre o que vivenciou com estas mulheres e como agradecimento pela acolhida: “[…] Quisera eu ter um pouco dessa sabedoria. Mas tive a sorte de fotografar pra ver que essa vida – entre terras secas e alagadas – é feminina. E essa mesma vida de mulher pantaneira tem o mundo dentro e fora de si. Sou muito grata pela acolhida!”, escreveu Virginia Chiara.

Além da exposição, será feita a venda de livros “O Homem que salvou Nova York da Falta de Água e outros 11 mestres da sustentabilidade”, do antropólogo Rafael Chiaravalloti, atual Diretor Científico da Ecoa e “Construções Sociais do Adoecimento: Discussões a partir de um estudo de caso”, do psicólogo e professor Jacir Alfonso Zanatta e Márcio Luis Costa, filósofo e também professor. Todos os recursos arrecadados com as vendas serão exclusivamente para projetos da Ecoa com comunidades ribeirinhas do Pantanal.

O primeiro livro, de acordo com Rafael, traz histórias de pessoas que “conseguem tornar o mundo um lugar um pouco melhor por meio de grandes projetos sustentáveis, como Tereza Corsão, Suzana Pádua, Roberta Waack e Patrícia Pinho”. O segundo, é dedicado às comunidades ribeirinhas existentes no Pantanal e a partir de um estudo da Psicologia Social, discute condições destas populações – muitas vezes invisíveis – e possibilidades para uma vida mais digna.

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