No Pantanal e na Alta Bacia do Rio Paraguai as pessoas que, de alguma maneira, participam da Ecoa, fazem pesquisas; desenvolvem projetos; monitoram os grandes problemas; fazem campanhas e atuam junto a várias comunidades tradicionais.
Também cuidam de articular a sociedade civil para que as ações comuns em defesa da região e suas populações tenham maior força e repercussão.
![Audiência pública com a comunidade da Barra do rio São Lourenço (2015).](https://ecoa.org.br/wp-content/uploads/2015/08/audiencia-publica-barra-sao-lourenco2-1024x768.jpg)
Barcos
Para o trabalho de campo a Ecoa conta com uma lancha rápida, estacionada em Corumbá (MS), e um barco em Porto Murtinho, no sul do Pantanal, na fronteira com o Paraguai.
A lancha atende pesquisadores de diferentes áreas e às vezes membros de instituições públicas que trabalham em parceria com a Ecoa. Em setembro de 2015, por exemplo, pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e da Universidade de Kentucky-UK (EUA) que desenvolvem estudos sobre as mudanças ambientais e a evolução dos lagos da Serra do Amolar utilizaram a embarcação para deslocarem-se até a região.
Bases físicas
A Ecoa possui no Pantanal duas bases físicas para suporte a pesquisas e atendimento a comunidades. Uma delas é um trailer estacionado nas margens do rio Paraguai, na comunidade da Porto da Manga, a jusante de Corumbá. A outra é uma base de 120 m2 , de alvenaria, no Porto Amolar, no pé da serra do mesmo nome.
Por ela, já passaram inúmeras equipes de pesquisadores e instituições que desenvolvem trabalho de apoio à conservação da região e das comunidades locais.
![sede-ecoa-paraguai-mirim](https://ecoa.org.br/wp-content/uploads/2015/08/sede-ecoa-paraguai-mirim-1024x591.jpg)
Áreas protegidas
A Ecoa tem duas áreas na Serra do Amolar. A primeira delas, de 91 hectares, está localizada na entrada da baia do Taquaral, logo abaixo da Vila Amolar. A outra, de 400 hectares, é acima da Vila, na encosta da Serra – combina florestas com área alagável. A aquisição, na década passada, teve como objetivo antecipar a possíveis destinações como hotéis e outros fins.
Pesquisas
A Ecoa mantém convênio com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e também trabalha com outras instituições desenvolvendo pesquisas ou dando suporte a elas, principalmente no Pantanal. Essa ‘marca’ da instituição é estratégica para a defesa da região a partir da geração de conhecimentos.
Além da pesquisa a organização tem como tradição dar suporte para o desenvolvimento de mestrados e doutorados de diferentes instituições de ensino, inclusive internacionais.
![O pesquisador Paulo Robson, da Universidade Federal de MS e membro do Conselho da Ecoa, fotografa flores da Vitória Régia logo nos primeiros raios de sol. Foto da década de 90, na Baía Negra, próximo a Ladário, MS.](https://ecoa.org.br/wp-content/uploads/2015/08/pesquisa-ecoa-ufms-paulo-robson-1024x674.jpg)
Algumas das pesquisas:
– Coleta de iscas vivas no Pantanal: Bases para a sustentabilidade (2000) – UFMS e Ecoa
– Campanha Turismo Sustentável – Preço Justo da Isca no Pantanal (2011) – ECOA, MPF e Embrapa Pantanal
– Mudanças Climáticas: uma descoberta no Pantanal – Ecoa
– Biocombustíveis: a cana de açúcar na bacia hidrográfica do rio Paraná – Ecoa
– Sabores do Cerrado & Pantanal – UFMS, Ceppec e Ecoa
– Pantanal e Cerrado de A a Z – UFMS, Ceppec e Ecoa
– Turismo de Bases Comunitárias (2013)
– Bocaiuva: Técnicas e dicas de aproveitamento (2012)
– Caderno do Aluno – Pantanal: mundo das águas
– Construção participativa de estratégia para a sustentabilidade ambiental, sociocultural e econômica das famílias ribeirinhas de pescadores de iscas no Pantanal de Mato Grosso do Sul (Projeto Tuvira), 2013 – Embrapa Pantanal, ECOA e ICMBio
Teses e dissertações desenvolvidas em áreas que a Ecoa trabalha:
– Entre Barras e Barrancas: Elementos da Ecologia dos ribeirinhos da comunidade Barra do São Lourenço – MS – Alisson Pereira (Ecoa)
– Diagnóstico da atividade de Captura de iscas vivas no Pantanal e propostas para melhoria de manutenção em cativeiro- 2006 – Marcelo Soares de Oliveira, orientado pela Msc Rosana Aparecida Cândido Pereira – Embrapa / Ecoa / UFMS / UCDB / Ibama
– Técnicas para conservação e aumento da taxa de sobrevivência do caranguejo de água doce (Dilocarcinus pagei) no Pantanal Sul- Mato-grossense (2003) – Ortega e outros – UFMS / Embrapa