- O Climate Prediction Center (CPC) distribuiu seu informativo na última quinta-feira, trazendo diagnóstico atualizado sobre a chegada do La Niña. A previsão do CPC é que o fenômeno tenha condições favorecidas para se estabelecer entre agosto-outubro, com 70% de chance, devendo persistir no inverno do hemisfério norte de 2024-25, tendo 79% de chance que ocorra entre novembro-janeiro.
O que é La Niña?
O informativo registra ainda que o ENSO (El Niño Southern Oscillation) – neutro continuou no mês passado, o que foi indicado nas temperaturas da superfície do mar (TSM), principalmente próximas da média no centro-leste e no Oceano Pacífico equatorial oriental, mostrado na figura abaixo, trazida do Informativo CPC.
Comentamos. A Ecoa monitora o que se passa no Pacifico equatorial através do CPC e seu diagnóstico publicado na segunda quinta-feira de cada mês porque em anos anteriores foi perceptível a influência dos fenômenos no que ocorria na bacia do Paraguai/Pantanal. Em 2020, por exemplo, os grandes incêndios vieram sob o signo do La Niña. As perguntas que sempre fazemos: teria o La Niña influenciado o extremo vivido naquele ano? Caso se confirme seu retorno esse ano entre agosto e setembro, teremos novamente as condições extremas de 2020? O que aconteceu agora na região de Corumbá (MS), tem alguma relação com a ‘conjuntura’ neutra a caminho do La Niña?
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