Com informações de PV Magazine e Exame
Preço recorde: No leilão nacional de energia A-4, que ocorreu no mês de junho, o Brasil registrou (até então) a menor oferta para projetos de energia solar em larga escala no mundo: US$ 0,0173 / kWh. Tal feito despertou a preocupação de entidades do setor solar brasileiro, já que produziu preços médios fora dos níveis de referência do setor.
O principal fator apontado para este resultado é a baixa demanda por energia, devido à lenta recuperação da economia brasileira, que fez crescer a competitividade entre os investidores.
Mercado livre X mercado cativo: No chamado mercado livre de energia, a eletricidade é comercializada de forma direta entre os grandes consumidores e os geradores/comercializadores. Já no mercado cativo, ou regulado, os preços são estabelecidos pelo leilão.
Controvérsia: Como os dois projetos vencedores da licitação – uma usina no Ceará e uma instalação em Minas Gerais – venderam, pelo menos, 50% da energia para o mercado livre, no fim das contas o preço médio de venda da energia produzida será significativamente maior do que o preço final do leilão.
Desse modo, os preços mais baixos só serão aplicados à energia fornecida pelo mercado regulado. Isso quer dizer também, que menores volumes de energia solar terão garantia de contratação. De qualquer forma, a estratégia das empresas é vista por especialistas como um grande salto para a fonte solar.
Imagem de capa por Jossdim via Getty Images