O projeto tem como objetivo promover a valorização da cultura e do conhecimento local por meio do diálogo e interação entre alunos, professores e comunidade através da formação dos professores com práticas da educomunicação e educação ambiental.
Público alvo é a comunidade escolar das “Escolas das Águas”, alunos, professores e pais de 10 unidades escolares da área rural de Corumbá, Mato Grosso do Sul, que estão distribuídas nas sub-regiões do Pantanal do Paraguai e do Paiaguás, regiões de difícil acesso do Pantanal. São famílias de baixa renda, sendo que a maioria sobrevive do que pesca e plantam. Há uma grande diversidade de etnias como descentes de negros, indígenas e brancos.
Os professores possuem formação em pedagogia, letras, história, estão dentro da faixa etária de 24 a 45 anos, e a maioria são mulheres. As professoras têm um regime de trabalho diferenciado, porque residem nas escolas e retornam para cidade a cada dois meses, ao final de cada bimestre.
Os alunos são filhos de peões, ribeirinhos, pescadores profissionais, piloteiros[1], aposentados, professores, militares entre outros. A idade varia de 6 a 18 anos. Devido à dificuldade de acesso, muitos dos alunos são atendidos em regime de internato, retornando para casa de seus familiares a cada 15 dias e no final de cada bimestre.
Os pais muitos sempre residiram na zona rural outros chegaram a viver um período na cidade, mas retornaram para o campo. A família é numerosa e em média possuem de 4 a 7 filhos.
Número de beneficiários diretos e indiretos que serão alcançados pelo projeto em um ano:
– Diretos: Professores: 25; Alunos: 300; Pais: 20; Unidades Escolares:10;
– Indiretos: Comunidades: Barra do São Lourenço; Paraguai Mirim, Corixão, Cedro, Cedrinho, São Domingos, Sairú, Bracinho, Porto Índio, Piquiri, Porto Esperança e Porto da Manga. Cerca de 1000 famílias.