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Falta de chuva propicia alastramento de incêndios no Pantanal

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O fogo avança em várias regiões do Pantanal e não há previsão de chuvas mais fortes, segundo o Climatempo, site especializado em meteorologia. O quadro é de manutenção de alerta máximo neste mês de setembro.

Para a região de Corumbá (MS) chuvas podem ocorrer na próxima segunda-feira, dia 27. Em Cáceres (MT) a previsão é de pancadas de chuva a partir de sábado. Já no município de Poconé (MT), onde existem frentes de incêndios sendo combatidos, a previsão indica pancadas de chuva somente a partir de sábado. Porto Murtinho (MS), no extremo sudoeste do Pantanal não há previsão de chuvas para os próximos dias. Já em Miranda (MS), há previsão de pancadas de chuvas a partir da noite de segunda.

Esse rápido levantamento indica que a parte norte do Pantanal (Cáceres, Poconé e Cuiabá) tem possibilidades de pancadas de chuva a partir do fim de sexta ou sábado. Já a parte sul (Corumbá, Miranda Porto Murtinho) somente no início da próxima semana.

Quanto ao rio Paraguai (Cáceres a Porto Murtinho) o nível segue muito baixo. Em Ladário (MS), junto de Corumbá, apresentava – 0,23 centímetros. Em 2020 nesta mesma data a altura era de 0,12, mas seguiu baixando até -0,31, recuperando-se somente em novembro com as chuvas. Para se ter ideia da gravidade da situação uma referência é 2019, quando nessa mesma data (22/9) o nível do Paraguai em Ladário era 2,68 metros.

A equipe da Ecoa entrou em contato com moradores em várias regiões do Pantanal e as informações mostram o quadro local é crítico. O fogo ameaça casas de moradores, devastou extensas áreas de vegetação nativa e ameaça se propagar para áreas que sofreram com os incêndios em 2020.

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