//

Grupo italiano investe R$ 3,1 bilhões em plantas de energia solar no NE

4 minutos de leitura

Por Folha UOL

 

Três parques solares fotovoltaicos estão em construção na Bahia e um no Piauí. A unidade de Nova Olinda (PI) é considerada a maior usina solar sendo erguida hoje na América Latina.

Feitas pela subsidiária Enel Green Power Brasil Participações Ltda (EGPB), as quatro plantas poderão gerar no total 1,7 TWh ao ano, o suficiente para o consumo anual de energia de mais de 845 mil lares brasileiros.

A EGPB tem atualmente uma capacidade instalada no país de 401 MW de energia eólica, 12 MW de energia solar fotovoltaica e 133 MW de energia hídrica.

Com cerca de 6,8 milhões de clientes em distribuição de energia no Rio de Janeiro e no Ceará, a Enel viu os números piorarem no país com a deterioração da economia.

“Foi uma tempestade perfeita: a inadimplência aumentou, o furto cresceu muito, especialmente no Rio, e caiu a demanda”, diz o italiano Carlo Zorzoli, principal executivo do grupo no Brasil.

A companhia participa do processo de análise do leilão de privatização da goiana Celg Distribuidora, que deverá ser publicado até o fim deste mês. A Eletrobras possui 51% da companhia e o governo de Goiás, 49%.

A Enel afirma que “acompanha todo o mercado brasileiro” e que a decisão pelo investimento será definida pelo grupo na ocasião do leilão.

RAIO-X

R$ 10,2 bilhões
é a receita líquida da Enel Brasil (não inclui EGPB)

6,8 milhões
de clientes em distribuição de energia no RJ e CE

3.300
colaboradores diretos

€ 34,15 bilhões
(R$ 117,1 bi) foi o faturamento global no 1º semestre deste ano

Um toque de chilli
A Algar Tech, empresa de tecnologia, acaba de iniciar sua operação no México. A decisão foi uma demanda dos clientes, segundo afirma o presidente, José Antonio Fechio.

“Das empresas atendidas, 40% operam em diferentes países latinos.” A companhia também tem sedes na Colômbia, na Argentina e no Chile.

O Brasil, porém, representa 95% da receita. “O ritmo de expansão caiu, mas a alta se mantém.” No segundo trimestre, a empresa faturou 7,2% a mais que no mesmo período do ano passado.

R$ 905 milhões
foi o faturamento em 2015

 

Fora da tomada
O consumo de energia livre -em que empresas negociam os preços diretamente com as comercializadoras- continua a cair. Em setembro, houve retração de 3,04% em relação ao mesmo mês de 2015, aponta a Comerc.

“A persistência da queda nos surpreendeu, e não há projeção de retomada”, avalia o presidente da empresa, Cristopher Vlavianos.

A indústria de embalagens, cujo desempenho reflete o dos demais setores, mantém queda de 3,1% no acumulado deste ano, ele destaca.

 

 

Para obter mais informações acesse Folha UOL.

 

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog