O Brasil é o país que mais usa biocombustíveis em relação ao total consumido pelos veículos da frota nacional e o segundo colocado em termos de volume, atrás dos Estados Unidos. É também o maior exportador mundial de etanol. O desempenho reflete as nossas condições climáticas e a tecnologia desenvolvida por empresas e instituições do País.
O segmento é responsável pela produção de quase 25 bilhões de litros de etanol e biodiesel. Apenas as exportações do setor sucroalcooleiro geraram US$ 7,8 bilhões em divisas em 2008. Os números são resultado do trabalho de mais de um milhão de pessoas que atuam na área.
Apesar da marca expressiva, as plantações de cana-de-açúcar para produção de etanol – o principal biocombustível usado atualmente – ocupam uma área relativamente pequena no Brasil: cerca de 3,6 milhões de hectares. E a tecnologia – neste caso, a biotecnologia – pode contribuir ainda mais para que o Brasil se mantenha na posição de liderança no mercado mundial. Essa é a principal razão pela qual o Conselho de Informações sobre Biotecnologia decidiu editar o presente guia.
Aqui você encontrará informações desde a origem da cana-deaçúcar, passando pelo histórico do processo do qual resulta o álcool – a fermentação –, até as possibilidades reais da biotecnologia, que, ao contribuir para desenvolver novas características, a exemplo do diesel de cana-de-áçucar, está estabelecendo uma realidade diferente para a produção brasileira de biocombustíveis.
Esperamos que este material sirva de fonte de informação e pesquisa para educadores, estudantes, agricultores, jornalistas e representantes da sociedade interessados no tema.
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