Por Julio Wiziack
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou, nesta sexta-feira (13), uma nova rodada de concessões com 44 leilões previstos que devem atrair mais R$ 101 bilhões em investimentos a partir do próximo ano em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos.
Caso se confirme, esse valor representará quase dez vezes mais do que foi realizado no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro e 43% do total da carteira (R$ 231 bilhões) prevista até 2022, quando vence o mandato presidencial.
Somente a concessão da rodovia Nova Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, deve exigir R$ 17 bilhões em investimentos, segundo a secretária Natália Marcassa.
Segundo ele, sete rodovias deverão ser concedidas no final do próximo ano, atraindo R$ 42,6 bilhões em investimentos. São elas: BR-101/SC, BRs 381 e 262/ MG-ES, BRs 163 e 230/ MT-PA, BRs 153, 080 e 414/ GO-TO, BRs 116, 101, 465/ SP-RJ, Brs 116 e 493/ RJ, BRs 040 e 495/ RJ-MG.
Em dezembro de 2020, também está previsto o leilão de 22 aeroportos em três blocos, com investimentos previstos de R$ 5 bilhões.
No ano seguinte, todos os demais aeroportos hoje administrados pela estatal Infraero, serão concedidos. Segundo o ministro, a estatal continuará existindo e será reestruturada.
“Estudamos até fusão da Infraero com outras empresas”, disse.
Na área portuária, serão nove terminais no Ceará, Paraná, Maranhão, Bahia, e São Paulo com quase R$ 1 bilhão em investimentos.
O ramo ferroviário deverá gerar R$ 52,8 bilhões em investimentos com duas novas ferrovias, a FIOL (Integração Oeste-Leste) e a Ferrogrão, e quatro renovações antecipadas.