Por Ethieny Karen (Ecoa – Ecologia e Ação)
Ethieny é estagiária da Ecoa e graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
A oficina “Boas Práticas em Comunidades Ribeirinhas Sobre a Cadeia Produtiva de Mel” aconteceu no dia 8 deste mês, na comunidade do Paraguai-Mirim, localizada a 140 km do município de Corumbá. A capacitação é feita pelo consultor Ademir Marques de Almeida e tem como objetivo estimular a apicultura e instruir comunidades para desempenhar uma atividade mais rentável e que ajuda na conservação das abelhas.
As principais fontes de renda da comunidade são a coleta de iscas vivas e a pesca. A apicultura serve como alternativa para as famílias e, no Pantanal, tem suas vantagens devido a florada que acontece durante todo o ano, fornecendo néctar e pólen para as abelhas. Isto somado ao bom manejo do apiário garante produção de mel de qualidade e favorece a economia local.
A atividade de apicultura é uma medida mitigatória frente aos impactos dos eventos climáticos extremos, está dentro da agenda Clima da Ecoa e em sinergia com o programa de Conservação dos Polinizadores – Oásis. Esta oficina também foi ministrada em outras comunidades do Pantanal e conta com o apoio do Fundo de Defesa de Diretos Difusos (FDD) – Ministério da Justiça e Segurança Pública / Secretaria Nacional do Consumidor – SENACON (Convênio nº 817381/2015) para sua realização.
A cartilha “Capitação de Boas Práticas em Comunidades Ribeirinhas Sobre a Cadeia Produtiva de Mel”, elaborada por consultores do projeto “Prevenção, Mitigação e Adaptação para comunidades pantaneiras frente aos eventos climáticos extremos”, da Ecoa, foi levada para as famílias ribeirinhas que participaram das oficinas e está disponível abaixo para leitura e download: