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Os desafios dos biocombustíveis em tempo de crise econômica

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desafios-dos-biocombustiveis-em-tempo-de-criseCom a crise econômica ocupando quase todo o espaço do noticiário econômico e político, perderam intensidade as controvérsias que marcaram a rápida expansão dos biocombustíveis antes da falência da Lehman Brothers em setembro de 2008. Comparada à efervescente conjuntura pré-crise, o momento atual é marcado por expectativas menos grandiosas ou alarmantes, e por um ambiente intelectual mais propício à revisão da percepção dos desafios e problemas do setor, cuja discussão está mais associada agora a aspectos mais concretos e operacionais.

Esse momento, no entanto, não perdurará e, mais cedo ou mais tarde, aquelas controvérsias anteriores a respeito da segurança alimentar ou do desmatamento das florestas tropicais voltarão a ocupar um lugar de destaque na agenda global desse início do século XXI. A trajetória ascendente dos preços do petróleo nessas últimas semanas (um aumento de 45% desde o início do ano), a organização de um G8 agrícola para discutir uma agenda permeada pela questão da segurança alimentar e o comprometimento dos Estados Unidos da América em desenvolver uma matriz energética mais sustentável podem ser vistos como exemplos de que os fatores que alimentaram os debates antes da crise econômica global não desaparecerem. Podem ter ficado em segundo plano devido à intensidade e à extensão dessa última, mas é bem provável que uma melhora nas expectativas macroeconômicas ou a emergência de uma nova crise, quer seja alimentar, energética ou ambiental, recolocará a questão dos biocombustíveis sob os holofotes.

Nas linhas a seguir, pretendo brevemente apontar para alguns dos efeitos mais visíveis da crise  sobre a indústria de biocombustíveis no Brasil, assim como destacar desafios e oportunidades proporcionados pelo momento atual. Acredito que o arrefecimento das controvérsias representa um contexto oportuno para avaliar e discutir a questão do desenvolvimento dos biocombustíveis no Brasil.

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