Nos dias 1 e 2 de maio, mulheres quilombolas, indígenas e assentadas da região de Nioaque (MS) participam da oficina “Plantas Medicinais do Cerrado”, atividade que integra o projeto Despertando o Viver no Cerrado: Mulheres Articulando em Rede. A ação será realizada no CEPPEC (Centro de Produção Pesquisa e Capacitação do Cerrado), localizado no Assentamento Andalucia (Nioaque/MS). O objetivo é fortalecer os saberes tradicionais e comunitários sobre saúde, cuidado e preservação do Cerrado.
A oficina será conduzida pela professora Ieda Maria Bortolotto, pesquisadora em Etnobotânica e integrante do Conselho Deliberativo da Ecoa, com apoio de estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A programação inclui debates sobre o uso tradicional e científico de espécies nativas, práticas de coleta, manipulação e conservação das plantas medicinais, além de orientações para produção e comercialização de produtos como pomadas, xaropes e tinturas.
A atividade é realizada pela Ecoa e CerraPan – Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal, com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF) e do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).