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Programa Escola Pantaneira

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escola-pantaneira“Todo mundo fala que a Amazônia é o pulmão do mundo. Disto eu estou convicto, mas tenho certeza que o Pantanal é o coração”. A declaração de João Ildefonso Murano, proprietário da fazenda São José, em Aquidauana (MS), revela a valorização, pela comunidade local, do Pantanal e de sua significação para a biodiversidade. No Pantanal, o ciclo das águas determina a vida de seres humanos, animais e plantas. Na época da seca, de maio a outubro, a paisagem se apresenta coberta de verde, rios, vazantes, e baías. Aves migratórias, onças pintadas, jacarés e capivaras podem ser vistos pelas estradas pantaneiras. Na estação da cheia, que se estende de novembro a abril, os rios da região alagam grande parte dos campos e transformam a planície em um imenso mar de água doce, beneficiando as espécies aquáticas.

Consciente de que as enchentes e secas são responsáveis pela riqueza e pela vida no Pantanal, o pantaneiro sabe que deve adaptar o seu ritmo às condições impostas pela natureza. No período das cheias, o transporte se torna ainda mais difícil e em muitas áreas do Pantanal só se pode chegar de barco. Diante dessa realidade, surgiu a questão de como garantir aos meninos e meninas que vivem em fazendas distantes o acesso e a permanência na escola?

Autora: Fatima Elisabete Pereira Thimoteo

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Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são entregues às brigadas comunitárias do Trevo Carandazal e Bandeira, em Miranda (MS). A entrega dos EPIs marca a concretização de todo um processo conduzido pela especialista da Ecoa, Fernanda Cano, responsável pela mobilização comunitária, levantamento de brigadistas ativos/as, aquisição e organização logística dos equipamentos, além da articulação local para viabilizar a formação. A iniciativa integra o projeto Fortalecendo Brigadas Comunitárias Voluntárias e Ações de Manejo Integrado do Fogo, apoiado pelo Fundo Casa Socioambiental em parceria com o Juntos pelo Pantanal, projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), com apoio do GEF Terrestre, por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). A Prefeitura de Miranda também colabora com a ação, que conta com a parceria técnica do Prevfogo/Ibama.

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