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Projeto Rede de Mulheres realiza capacitações nas comunidades tradicionais do Cerrado e Pantanal

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Oficina de artesanatos com fibra de aguapé

Na última semana de fevereiro, as mulheres que vivem nas comunidades tradicionais receberam as capacitações referentes ao projeto “Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal“. O objetivo dos treinamentos é promover o empoderamento de mulheres extrativistas, focando na organização política, social e econômica das comunidades, formando uma conexão para melhoria da geração de renda e aumento do volume de derivados comercializados.

Participam do projeto a Associação de Moradores da Comunidade de Antônio Maria Coelho, Associação de Pescadores Artesanais de Iscas Vivas de Miranda (Apaim), Assentamento Bandeirantes e CEPPEC. É importante ressaltar que as moradoras de Porto da Manga, além de obterem mais conhecimento sobre associativismo e orientações sobre as atividades que geram renda, também criaram a primeira associação de mulheres extrativistas da comunidade.

André Luiz Siqueira, diretor presidente da ECOA e coordenador do projeto, ressalta a importância da união destas mulheres, já que elas exercem papeis de liderança na comunidade e possuem muita facilidade para o gerenciamento de politicas publicas básicas que visem, principalmente, o bem estar e a geração de renda das famílias ribeirinhas.

“Durante uma das reuniões que realizamos no Porto da Manga, algumas mulheres – que já trabalham com a produção, em pequena escala, do manejo sustentável de frutos e vegetais nativos – compartilharam com a nossa equipe o sonho de ampliar a produção e criar uma espécie de cooperativa, fortalecendo a união e trazendo melhorias para a comunidade, esperamos que com esta formalização do grupo elas consigam colocar em prática todos os seus ideais.” explicou André.

É importante destacar que, desde 2006, a ECOA atua com a valorização dos frutos sul-mato-grossenses como alternativa de renda e alimentação, através do projeto “Sabores do Cerrado e Pantanal”. O Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal tem o apoio da Diretoria de Políticas para Mulheres do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Embrapa Pantanal.

 

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