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Saiba como incêndios afetam saúde da população

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queimadas afetam saúde
Foto: Wikimedia Commons

Incêndios afetam saúde! Além da perda de biodiversidade e o aumento de emissão dos gases de efeito estufa, incêndios como os que devastaram o Pantanal nos últimos anos também geram diversos danos para a saúde.  

Atualmente, a poluição do ar é considerada uma das maiores ameaças à saúde humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial respira ar abaixo de níveis seguros.  

Cidade de Corumbá (MS), no Pantanal, tomada pela fumaça dos incêndios em 2020 (Foto: Paulo Duarte)

O crescimento dos incêndios florestais agrava os índices de poluição do ar. O monóxido de carbono (CO), partículas de fuligem e elementos tóxicos presentes na fumaça geram uma série de efeitos no corpo humano. 

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Incêndios afetam saúde ao gerar problemas pela inalação de fumaça e fuligem. Alguns sintomas da inalação são tosse, falta de ar, aumento de doenças respiratórias, inflamação e diminuição da função pulmonar. Com aumento da admissão hospitalar em períodos de incêndios, há aumento de risco de mortalidade, principalmente em pacientes com doenças cardiovasculares e/ou pulmonares. Nesses pacientes, também há piora dos ataques de asma em asmáticos, aumento de casos de câncer, entre outros.

Imagem: INPE

Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças pulmonares ou cardíacas são considerados os mais vulneráveis às complicações causadas pela fumaça.  

As pessoas que moram próximas às áreas queimadas são as mais susceptíveis a sofrerem com as consequências para a saúde. Entretanto, a fumaça pode viajar milhares de quilômetros e atingir outras cidades, estados e até países. 

Incêndios afetam saúde – Orientações:

– Tomar bastante líquido, de preferência água, para hidratar o corpo;

– Manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos;

– Dormir em local arejado e umedecido. Pode-se utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas ou reservatórios com água nos quartos;

– Planejar as atividades físicas para o período da manhã (até as 10h) ou para o fim da tarde (depois das 17h);

– Proteger-se da exposição ao sol no período das 10h às 17 horas;

– Usar roupas leves, principalmente quando a temperatura estiver acima de 28°C;

– Evitar banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele;

– Usar soro fisiológico para olhos e narinas, em caso de irritação;

– Evitar exposição prolongada a ambientes com ar condicionado;

– Pacientes com antecedentes de doenças alérgicas respiratórias, como bronquite e rinite, costumam ter crises com a baixa umidade do ar. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.

 

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