O objetivo do projeto Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal é promover o empoderamento de mulheres extrativistas, focando na organização política, social e econômica das comunidades, formando uma conexão para melhoria da geração de renda, aumento do volume de derivados comercializados de bocaiuva e de outras espécies do Pantanal, como laranjinha de pacu, e do Cerrado, como o barú. Assim, as mulheres são fortalecidas trabalhando em cooperação, fomentando a organização local estruturando a cadeia produtiva dos frutos nativos. Além disso:
• Fomentar a organização de uma rede de mulheres produtoras e extrativistas;
• Desenvolver a cadeia produtiva da bocaiuva;
• Desenvolver novos produtos com variedades de frutos nativos do Pantanal e do Cerrado;
• Alcançar novos mercados via ações estratégicas e de marketing digital e comunicação;
• Contribuir para difusão das políticas públicas para mulheres rurais e ações de apoio a organização produtiva de mulheres.
As ações são desenvolvidas nas seguintes localidades: em Corumbá, Miranda e Nioaque, em Mato Grosso do Sul, atuando nas seguintes localidades:
– Em Corumbá – Associação de Moradores da Comunidade de Antônio Maria Coelho e Associação de Mulheres da Comunidade de Porto da Manga;
– Em Miranda – Associação de Pescadores Artesanais de Iscas Vivas de Miranda (Apaim);
– Em Nioaque – Assentamento Bandeirantes e Ceppec.
A proposta de trabalho é dividida em 2 componentes:
• Organização social;
• Produção e mercado.
Para o desenvolvimento organizacional são realizadas capacitações em associativismo e cooperativismo, com viés em políticas publicas e questões de valorização de gênero. Também são trabalhadas as estruturas de pessoal das cadeias produtivas dos frutos, e a motivação na melhoria da renda das envolvidas.
No que diz respeito a produção e mercado, a busca se concentra na perspectiva de vendas permanentes, além de aumentar a produção com novas técnicas e equipamentos. Estes são utilizados para o processamento de outros frutos da sociobiodiversidade do Pantanal e do Cerrado, aqui está incluso o marketing para alcançar a visibilidade e os mercados futuros.
Este projeto contribuirá para fortalecer o protagonismo das agricultoras nas atividades produtivas e atuará com formação em políticas públicas e igualdade de gênero. Para isto mantém diálogo permanente com a DPMR.
A Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal é financiada pela Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombolas, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Com início em 2014, o projeto segue até 2016.