Via ClimaInfo
Um estudo feito pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces) para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) analisou a viabilidade do financiamento de projetos fotovoltaicos em quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraíba.
Minas apresentou o menor tempo de retorno para os investimentos, devido ao alto valor da tarifa de energia (R$0,78/kWh) e, também, ao alto grau de irradiação solar. Na sequência, vêm Goiás, São Paulo e Paraíba. São Paulo tem o menor custo de capital devido à maior proximidade dos locais de implantação/importação dos equipamentos e a melhor qualificação de mão de obra. Contudo, o tempo de retorno no estado é relativamente alto devido à tarifa de energia elétrica mais baixa, da ordem de R$ 0,59/kWh, e a uma menor irradiação solar.
A Paraíba apresenta o maior tempo de retorno devido à maior distância dos locais de implantação/importação dos equipamentos, o que impacta negativamente os custos de instalação, e pela escassez de mão de obra qualificada, embora possua irradiação solar e potencial de mercado considerados bons.
O financiamento continua sendo um problema para o setor. Enquanto os empreendedores demandam novas e melhores formas de financiamento das usinas, os bancos ainda pedem a apresentação de garantias para a liberação de recursos muitas vezes fora do alcance das empresas do setor.
Foto de capa: American Public Power Association