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Relatório da AIE mostra êxito de políticas de eficiência energética em países emergentes

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Canal Energia

Relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) destacou que progressos realizados por políticas de eficiência energética no mundo durante o ano passado levaram a resultados expressivos, em especial em países emergentes e na China. A parte sobre eficiência na transição energética, no relatório diz que não há energia realista ou acessível e política de mudança climática sem um componente forte de eficiência energética.

O documento mostra que a intensidade energética – a quantidade de energia utilizada por unidade de PIB – melhorou em 1,8% no ano passado, revelando que a economia global precisa de menos energia para crescer. A melhora superou o valor de 1,5% registrado em 2014, e foi o triplo da taxa média observada ao longo da última década. Os ganhos do ano passado foram alcançados apesar dos preços mais baixos da energia, que geralmente diminuiu o entusiasmo de poupança de energia.

Apesar da boa marca, o relatório mostra que apesar dos ganhos, o progresso global ainda é demorado. A intensidade energética precisa atingir pelo menos 2,6% ao ano para colocar o mundo em um caminho sustentado para um sistema de energia isenta de carbono. De acordo com Fatih Birol, diretor executivo da AIE, a melhoria da eficiência energética global em um momento de preços baixos é um sinal que os governos devem estimular as políticas e que elas funcionam.

Na China, onde a intensidade energética melhorou 5,6%, o progresso foi significativo, saindo de uma taxa anual de 3,1% na década anterior, de acordo com o relatório. A procura de energia primária na China cresceu apenas 0,9% em 2015, a sua taxa mais baixa desde 1997, enquanto a economia cresceu 6,9%. Sem esta contribuição, a melhoria da intensidade energética global teria sido apenas de 1,4% em 2015.

A agência identificou a eficiência energética como um “combustível” crítico na transição para uma economia de baixo carbono. Sua análise mostrou que mais de um terço de todas as reduções de emissões necessárias para atingir os objetivos climáticos até 2040 deve vir de políticas de eficiência energética. Os ganhos de eficiência nos países membros da AIE eram grandes o suficiente para abastecer o Japão em 2015 tornando eficiência um componente crítico de um sistema de energia segura, sustentável.

O relatório demonstra o papel central da política do governo na condução da eficiência energética. Isso mostra que as políticas devem ser fortalecidas e expandidas para impulsionar os ganhos potenciais de eficiência energética. Como parte de seu maior foco na eficiência energética, a AIE também introduziu o Índice de Eficiência Progresso Política (Eppi), que acompanha as políticas obrigatórias e estabelece uma linha de base para monitorar o progresso futuro.

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