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Eventos climáticos extremos: impactos e danos econômicos nos países da bacia do Rio da Prata e no Chile

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Foto: Agência Brasil

Em 7 de maio de 2020, o governador do Paraná (PR) decretou emergência hídrica por 180 dias. No Rio Grande do Sul (RS), 255 municípios decretaram estado de emergência e duzentos mil produtores rurais foram afetados pela falta de água. Em Santa Catarina (SC) 46 municípios declararam estado de emergência por falta de chuva até 4 de maio. A situação dos três estados reflete uma crise ambiental muito mais ampla, com repercussão em toda a Bacia do Rio da Prata.

Fonte: Cuenca del Plata

É na bacia do Prata, que ocupa mais de 17% do território brasileiro e abriga 54% da população, que 64% da energia elétrica brasileira de origem hidráulica é gerada, já que a região conta com 84 usinas hidrelétricas. 

As mudanças climáticas extremas geram prejuízos sociais, econômicos e ambientais. É possível perceber tais repercussões em países da América do Sul como Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Chile. Tal tema inspirou a publicação ‘Eventos climáticos extremos: impactos e danos econômicos nos países da bacia do Rio da Prata e no Chile’, escrita por Alcides Faria, diretor executivo da Ecoa.

O texto é assentado em conhecimentos alcançados por estudos e práticas de organizações como a coalizão internacional Rios Vivos, a Rede Pantanal e a Ecoa. O ponto de partida para a busca de informações foi a seca de 2014/15 na bacia do rio Tietê, em São Paulo, que afetou a economia e vida das pessoas, levando a disputas pelo uso da água. 

A abordagem é feita país a país e, ao final, é apresentado o caso da Geada Negra, de 1975, que dizimou os cafezais do Paraná e onde é hoje o Mato Grosso do Sul, provocando mudanças radicais na economia, abrindo caminho para o atual modelo baseado no milho, soja e na pecuária.  

Confira o material na íntegra aqui. 

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